Volante recebeu elogios do técnico, que estimula concorrência no setor

Depois de ter a primeira chance como titular do Flamengo sob o comando de Tite, o volante Allan pode ganhar sequência diante do Bangu, amanhã, na vaga de Pulgar, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo na última partida.

Em 2024, Allan participou de três jogos oficiais pelo Flamengo, contra Volta Redonda, Audax e e Sampaio Corrêa. A volta gradativa se deve a uma lesão grave sofrida ainda na temporada de 2023. Em outubro do ano passado, o jogador passou por uma cirurgia para remover uma calcificação óssea no tornozelo direito.

Contratado a pedido do ex-técnico Jorge Sampaoli, por mais de R$ 40 milhões, Allan veio do Atlético-MG com status de titular, mas não se firmou e ainda passou por problema físico. Desde então, Pulgar é o dono da posição.

Segundo Tite, a concorrência pode se abrir

— O Allan está se recuperando. Ele ficou três meses fora no final do ano passado. Ele está voltando ao seu melhor nível. Mesmo com todos os treinamentos, quando se fica muito tempo afastado do jogo… É um jogador muito focado e com muita qualidade — elogiou o treinador após a vitória sobre o Volta Redonda, sábado.

Allan deve ser a única alteração do Flamengo em relação ao último jogo, quando Tite observou alguns reservas. A tendência é voltar a ter força máxima, com o meio formado por Allan, Gerson, De La Cruz e Arrascaeta. No ataque, embora tenha voltado a marcar gols, Gabi segue no banco, com Pedro de volta. Ao seu lado, Cebolinha ainda é o preferido, mesmo com Tite elogiando Bruno Henrique e Luiz Araújo.

Nas atividades do grupo principal ontem, o técnico Tite deu ênfase a trabalhos táticos, mas ainda não confirmou a escalação. Atualmente, o Flamengo está em segundo lugar no Campeonato Carioca, com 15 pontos conquistados.

Fora de campo, o clube finaliza detalhes para negociar o lateral Matheuzinho com o Corinthians, enquanto Thiago Maia está a caminho do Internacional. Os dois atletas não têm sido relacionados para os jogos por Tite a pedido da diretoria.


Fonte: O GLOBO