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Encontrado morto dentro de uma cisterna desativada no município de Salinas, em Minas Gerais, Dênis Batista Morais, de 29 anos, teria sido assassinado por um homem de 41 anos que o contratou para executar a ex-esposa. O suspeito, que não teve o nome divulgado, foi identificado após uma irmã de Dênis apresentar à polícia um áudio no qual a própria vítima apontava o possível autor caso ele viesse a ser alvo de um crime.
As investigações apontam que Dênis atuava como matador de aluguel na região e foi procurado para matar e atear fogo no corpo da ex-mulher do homem cuja voz aparece na gravação. Localizado pela Polícia Militar, o suspeito inicialmente negou envolvimento no caso, mas acabou admitindo ter encomendado uma série de ataques à esposa.
Dênis deveria, pelo acordo, roubar a moto da mulher, atear fogo na casa dela, agredi-la e, por fim, matá-la. O matador, no entanto, só teria cumprido as três primeiras etapas do trato, mas exigiu mais dinheiro para cometer o assassinato.
Àquela altura, Dênis já havia recebido três parcelas de R$ 400, R$ 500 e R$ 200, totalizando pouco mais de R$ 1 mil. Além de recuar no homicídio, o matador de aluguel também teria passado a chantagear o cliente, ameaçando revelar o plano à mulher dele.
Assim, o autor do crime planejou uma emboscada, chamando Dênis para um local deserto e de matagal, na BR-251, no município de Salinas. Ele alegou para a vítima que iria consertar o problema de uma cisterna e, quando Dênis olhou para dentro, foi alvejado duas vezes com tiros à queima-roupa. Depois, o corpo foi enrolado em papelão e jogado no interior do equipamento desativado.
O corpo estava a uma profundidade de 40 metros, o equivalente a um prédio de 13 andares, quando foi retirado do local por bombeiros. Na casa do autor do crime foram apreendidos uma faca, três cartuchos de um revólver calibre 38 e dois celulares.
A arma era de sua ex-mulher, o alvo inicial do homem de 41 anos. Ela informou à polícia que comprou o revólver justamente por conta da série de violências que sofrera no período anterior.
Fonte: O GLOBO
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