Nesta quarta-feira (24), na sede da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o presidente da Comissão de Educação da Casa, deputado estadual Cabo Maciel (PL), e o líder do Governo na Casa, deputado Felipe Souza (Patriota), receberam a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), a professora Ana Cristina Pereira Rodrigues, e a presidente da Associação dos Servidores Administrativos da Educação (Avamseg), Cléia Branches.
Na pauta da reunião estava busca de diálogo dos trabalhadores junto ao Governo do Amazonas para manter a reunião, desta quinta-feira (25), dos servidores da educação com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e a Secretaria de Governo (Segov) para tratar do pleito dos trabalhadores.
O deputado Cabo Maciel ressaltou o papel de intermediação da Aleam no momento. “Estou há 75 dias fazendo esse trabalho. A reunião estava prevista para esta quinta, mas em virtude da categoria não ter aceitado a suspensão do movimento de greve, houve uma manifestação do Governo de suspender a reunião. Nesse momento eu e o deputado Felipe Souza vamos até o Palácio do Governo tentar manter a reunião de quinta-feira. Esta Casa está de portas abertas aos trabalhadores”, destacou.
A presidente do Sinteam explicou que a categoria não aceitou a suspensão em Assembleia Geral. “Estamos pedindo o cumprimento da Lei e a valorização da carreira, é só isso que precisamos. A greve é da educação como um todo, não apenas dos professores, temos merendeiros, secretários, assistentes técnicos, vigias e serviços gerais”, enfatizou a professora Ana Cristina Rodrigues.
Reivindicações
Entre as reivindicações dos servidores estão o reajuste de 25% no salário, data-base, auxílio alimentação e plano de saúde para as categorias profissionais, além de abono de falta aos trabalhadores da educação nos dias de Greve, o que permite que eles possam repor as aulas não realizadas junto aos estudantes, e a retirada da ação pública que o Governo ajuizou junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) que proibia a paralisação dos servidores.
Fonte: ALE/AM
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