Nas redes sociais, o senador disse que não concorda com os atos de vandalismo ocorridos no domingo, mas que votou contra o projeto pois não cumpriu preceitos legais.

Porto Velho, RO - O senador Plínio Valério (PSDB-AM) está entre os oito senadores do país que votaram contra a intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal. A votação ocorreu nesta terça-feira (10).

A medida foi adotada pelo presidente Lula (PT), após terroristas invadirem e depredarem o Palácio do Planalto, o prédio do Supremo Tribunal Federal e o Congresso Federal no domingo (8). Mais de 400 pessoas foram presas.

Após decretar a intervenção federal, Lula enviou o ato ao Congresso para que os parlamentares referendassem ou não a medida. Na votação ocorrida nesta terça-feira (10), no Senado, Plínio e outros sete senadores ligados ao ex-presidente Bolsonaro votaram contra.

Nas redes sociais, o senador disse que não concorda com os atos de vandalismo ocorridos no domingo, mas que votou contra o projeto pois não cumpriu preceitos legais:

"Votei contra o decreto legislativo [...] pois foi uma ação acoçada por parte do governo. E além do mais, é inconstitucional pois não obedeceu os ritos legais da Constituição. Lugar de vândalos e bandidos é na cadeia. O que aconteceu em Brasília no domingo é inaceitável, mas não posso concordar com uma intervenção que não cumpriu os preceitos legais e por isso meu voto foi não", disse nas redes sociais.

No entanto, mesmo após a iniciativa do grupo, o ato de Lula foi referendado pelo Senado e passa a valer até o dia 31 de janeiro.

Na noite de segunda-feira (9), os deputados federais já haviam aprovado a medida. No entanto, na Câmara a votação foi simbólica e não há lista de como cada deputado votou.

Apenas os deputados Sidney Leite e Marcelo Ramos, ambos do PSD, disseram nas redes sociais como votaram.

"Aprovamos na Câmara com o meu voto favorável, o PDL nº1/23. A aprovação do texto decreta a intervenção federal no Distrito Federal com o objetivo de garantir a ordem pública e deixar claro que o parlamento não tolera agressões à Constituição", escreveu Sidney Leite em uma rede social.

Fonte: G1/AM