Deborah Duprat diz que a criança não pertence a família e que a educação de casa não pode prevalecer a de sala de aula.

O nome da ex-procuradora da República Deborah Duprat está sendo defendido por setores da esquerda para uma das vagas que irá abrir no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023. Conforme fontes, seu nome foi levado ao presidente eleito Lula (PT).

Nas redes sociais, surgiu um vídeo com uma fala polêmica de Duprat que afirma que defende a doutrinação de crianças nas escolas e diz que elas não pertencem a família.

“Essa percepção equivocada de que a criança pertence a família, que a família tem um poder absoluto sobre a criança. Não é verdade, a constituição diz que a criança é problema da família, da sociedade e do estado, exatamente porque a criança recebe orientação dentro de casa mas ela tem que ser preparada para espaço público e o espaço público ele não coincide com o espaço privado”, disse.

“O Tribunal Constitucional Alemão ele já teve a oportunidade de trabalhar sobre esse tema que é recorrente quando se fala em educação sexual, por exemplo, o quanto isso gerou polêmica no mundo todo dizendo que a educação fornecida pela família sequer pode prevalecer sobre a educação em sala de aula. Então, nós temos que combinar em pluralismo de ideias, liberdade de cátedra”, completou.

Deborah Duprat foi integrante do Ministério Público Federal (MPF) de 1987 a 2020. Foi vice-procuradora-geral da República de 2009 a 2013 e interina como PGR durante um mês, em 2009.

Foi Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, vinculado ao MPF, por dois mandatos. Seu nome foi levado a Lula.

Hoje, ela atua como advogada. A procuradora tem proximidade com setores da esquerda há anos, por ter atuado sempre em casos cujas pautas são desse espectro político.


Fonte: AMPOST