Entre os animais domésticos mais resgatados estão gatos e cachorros

Manaus, AM - Em dez meses, 138 animais domésticos em situação de risco foram capturados em Manaus, segundo dados do Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM). Entre os animais domésticos mais resgatados estão gatos e cachorros.

De acordo com o tenente do CBMAM, Eduardo Araújo, normalmente os chamados são referentes a animais presos em bueiros, paredes ou com alguma parte do corpo agarrado a canos e grades de ferro.

Além disso, é comum os animais domésticos ficarem acuados durante os resgates, mas o trabalho dos militares é realizado de uma forma que não machuque ou ofereça qualquer risco para a saúde do animal.

“Para um animal de grande porte, nós utilizamos o cambão, que é uma corda e um ferro, que serve para proteger o animal e quem está fazendo a captura. O procedimento é feito com toda uma técnica e um cuidado para que não o machuque, principalmente quando o animal tem um ataque de fúria em que o próprio dono não consegue acalmar”, disse.

Após a ação dos Bombeiros na captura, os animais são entregues de volta aos donos. Caso o animal não tenha um tutor, ele é direcionado ao Centro de Zoonose da Prefeitura de Manaus, no bairro Compensa, zona oeste da cidade.

Animais silvestres

Quando a ação de busca e salvamento envolve animais silvestres, o bicho-preguiça e jacaré são os animais que lideram o ranking, conforme o CBMAM. Ao todo, nos dez primeiros meses de 2022, 145 animais silvestres foram resgatados pelas equipes.

Os animais, quando saudáveis, são rapidamente devolvidos ao habitat natural nas áreas de floresta e longe de movimentação humana. Mas quando são encontrados com algum tipo de lesão, são encaminhados pelas as equipes do Corpo de Bombeiros aos cuidados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“Nós fazemos a captura, dependendo da localização, fazemos a soltura do animal no habitat natural dele ou levamos para o Ibama. Como em alguns casos, o animal apresenta ferimentos, primeiro é tratado, e depois devolvido à natureza”, explicou o tenente Eduardo.

Fonte: A CRÍTICA