Ministro da Defesa declarou que decisão era necessária 'para corrigir os erros do passado'
Oficiais do Exército Australiano da Escola de Engenharia Militar participam de um exercício para o Curso Básico de Oficiais Regimentais na Área de Treinamento de Holsworthy em Sydney — Foto: Australian Defence Force / AFP
A Austrália anunciou nesta quinta-feira (12) que vai retirar as condecorações dos comandantes do Exército que estavam à frente das unidades envolvidas em crimes de guerra no Afeganistão.
O ministro da Defesa, Richard Marles, declarou que esta decisão era necessária "para corrigir os erros do passado".
Oficiais do Exército Australiano da Escola de Engenharia Militar participam de um exercício para o Curso Básico de Oficiais Regimentais na Área de Treinamento de Holsworthy em Sydney. — Foto: Australian Defence Force / AFP
A medida afetará ao menos dez oficiais, comandantes de unidades entre 2005 e 2016, mas seus nomes não foram revelados.
Uma investigação oficial revelou que, neste período de 11 anos, as forças especiais australianas "mataram ilegalmente" 39 civis e prisioneiros no Afeganistão, alguns deles em execuções sumárias durante ritos de iniciação.
O relatório fez 143 recomendações, incluindo a retirada das medalhas concedidas. Também pediu o julgamento de quase 20 soldados e a indenização das famílias das vítimas.
Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, mais de 26.000 militares australianos foram enviados ao Afeganistão para lutar ao lado da coalizão liderada por Washington contra os talibãs.
Fonte: O GLOBO
A Austrália anunciou nesta quinta-feira (12) que vai retirar as condecorações dos comandantes do Exército que estavam à frente das unidades envolvidas em crimes de guerra no Afeganistão.
O ministro da Defesa, Richard Marles, declarou que esta decisão era necessária "para corrigir os erros do passado".
Oficiais do Exército Australiano da Escola de Engenharia Militar participam de um exercício para o Curso Básico de Oficiais Regimentais na Área de Treinamento de Holsworthy em Sydney. — Foto: Australian Defence Force / AFP
A medida afetará ao menos dez oficiais, comandantes de unidades entre 2005 e 2016, mas seus nomes não foram revelados.
Uma investigação oficial revelou que, neste período de 11 anos, as forças especiais australianas "mataram ilegalmente" 39 civis e prisioneiros no Afeganistão, alguns deles em execuções sumárias durante ritos de iniciação.
O relatório fez 143 recomendações, incluindo a retirada das medalhas concedidas. Também pediu o julgamento de quase 20 soldados e a indenização das famílias das vítimas.
Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, mais de 26.000 militares australianos foram enviados ao Afeganistão para lutar ao lado da coalizão liderada por Washington contra os talibãs.
Fonte: O GLOBO
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