Ministro da Fazenda disse que novo conselheiro da companhia deve assumir a cadeira no conselho em breve
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira que o atual secretário-executivo adjunto da pasta, Rafael Dubeux, foi indicado ao Conselho da Petrobras para “colaborar” e que seu nome foi “muito bem recebido” pela empresa.
Segundo Haddad, Dubeux vai para o conselho com o objetivo de colaborar com a agenda sustentável dentro da Petrobras.
— Eu creio que foi muito bem-recebido o nome dele, até porque ele é uma pessoa técnica, que já passou por vários cargos públicos, é de carreira da AGU, está trabalhando nesse tema, é doutor nesta área. Ele vai lá para colaborar, vai lá para ajudar" — disse Haddad após o seminário Esfera & MBCB “Os Caminhos para a Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil”, realizado nesta terça-feira, em Brasília.
Haddad afirmou que a nomeação de Dubeux só depende de documentação protocolar e deve acontecer em breve.
O ministro ainda disse que a entrada de seu secretário-executivo adjunto na Petrobras faz parte de um plano de integração do Ministério da Fazenda em torno da agenda verde.
— A Fazenda tem procurado estar presente nos ministérios ou empresas que tenham um diálogo forte com a transição ecológica, no sentido de oferecer subsídios para fazer o Plano de Transformação circular pelo governo — afirmou Haddad.
O Ministério da Fazenda ganhou o direito de ter um representante no Conselho da Petrobras na semana passada, em um movimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de mitigar a crise desencadeada pela decisão de não pagar dividendos extraordinários aos investidores da empresa.
Após reunião com presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e os ministros, e os ministros Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), o presidente Lula decidiu que o conselheiro Sergio Rezende vai ser substituído por um integrante da equipe econômica, o assessor especial para a transição energética Rafael Dubeux.
A mudança dá um reforço a decisões de Prates dentro da companhia, que tem o ministro Haddad como aliado. Com a chegada de Dubeux, o presidente da empresa ganha um voto valioso no desempate de decisões controversas, como a do pagamento ou não dos dividendos extraordinários.
Fonte: O GLOBO
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