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A briga aconteceu um dia após uma torcida organizada e seus membros terem feito diversas postagens pedindo que informações sobre os passos dos jogadores e dos dirigentes. Em depoimento na delegacia, duas testemunhas de Leandro alegaram que são integrantes da torcida e que foram ao shopping porque receberam fotos do dirigente no shopping em um grupo de troca de mensagens da organizada. Além disso, outros torcedores estavam no local fazendo filmagens.
Entretanto, o promotor que atua no caso, Márcio Almeida Ribeiro da Silva, foi contra o pedido. Ele alegou que “não é crível que alguém esteja atemorizado ou preocupado com eventuais ameaças ou perseguição e vá tranquilamente a um dos mais movimentados shopping centers do Brasil". E que “não há notícias de qualquer registro de ocorrência anterior a estes fatos, seja por dirigentes ou jogadores, requerendo a qualquer autoridade policial providências investigatórias em relação aos fatos ora alardeados como ameaça ou perseguição”.
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O promotor sugeriu a defesa de Braz que caso desejem “contribuir com as autoridades e entendam necessárias outras investigações, sobre outros fatos, devem formular representação por instrumento próprio às autoridades, com prova indiciária suficiente à instauração de investigação por qualquer delito.”
A juíza Simone Cavalieri Frota, da 9º Juizado Especial Criminal, que cuida do caso, seguiu o entendimento do promotor. A magistrada sustentou que “Nada impede, conforme argumenta o Ministério Público, que o requerente solicite a instauração de inquérito policial diretamente à delegacia de polícia ou diretamente à Central de Inquéritos com atribuição para tanto”.
Fonte: O GLOBO
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