Jogador concedeu entrevista à revista GQ França

Com a iminência de cada final de temporada, nos últimos anos, surgiu a possibilidade de Kylian Mbappé buscar seu futuro longe do Paris Saint Germain, onde parece ter atingido o teto há algum tempo. O craque da seleção francesa protagonizou uma grande novela em 2022 sobre sua possível contratação pelo Real Madrid, para onde estava prestes a ir, até que os dirigentes cataris do PSG conseguiram mantê-lo por mais algum tempo.

Porém, em 2023, o fim do relacionamento é mais provável, e espera-se que o atleta, em junho próximo, procure outro destino. O atacante deu pistas sobre isso em entrevista à revista espanhola GQ.

— Muitos grandes jogadores que marcaram a História do futebol deixaram a Europa neste verão [europeu], e estamos entrando numa nova era. Faz parte do ciclo desse esporte e em algum momento terei que sair também. Não estou preocupado com essas mudanças. Simplesmente penso em continuar com minha carreira e seguir meu próprio caminho — disse ele, acrescentando uma aura de mistério ao seu futuro não tão distante.

Mbappé foi o artilheiro da Ligue 1 nas últimas cinco temporadas. Na atual, é o artilheiro com 19 gols, 10 a mais que seu adversário mais próximo. Suas sete temporadas no PSG lhe renderam vários títulos a nível local. Porém, o homem que aos 19 anos tocou o céu com as mãos ao levantar a Copa do Mundo com sua seleção, na Rússia, em 2018, tem uma conta pendente: vencer a Liga dos Campeões, algo que tem sido uma frustração constante com a camisa da equipe parisiense.

Aos 25 anos, Mbappé também deixou a porta aberta para jogar com sua seleção nos Jogos Olímpicos de Paris deste ano, um acontecimento marcante porque estará em sua terra natal.

— Cheguei a um estágio da minha vida e carreira em que não quero mais forçar as coisas. Se me permitirem [jogar as Olimpíadas], ficarei encantado, mas, se não for possível, entenderei. Para qualquer atleta, os Jogos Olímpicos ocupam um lugar especial, e eu já queria ir para Tóquio, porque quero ganhar tudo e escrever o meu nome na História da seleção francesa — disse à GQ.


Fonte: O GLOBO