Deputa e presidente do PT criticou ex-primeira-dama por postagens contra duas influenciadoras filiadas ao partido; mulher do ex-presidente reage

Nos últimos dias, o clima de tensão escalonou entre a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). O pano de fundo desta nova troca de farpas são duas influenciadoras digitais filiadas ao partido de Lula (PT) que fizeram críticas públicas a Michelle, e terminaram expostas no perfil da mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Tudo começou em 22 de dezembro, data em que a coordenadora do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, Elenira Vilela, disse em uma live que era preciso "destruir politicamente" Michelle Bolsonaro.

Conhecida por criticar bolsonaristas nas redes, Karina Santos entrou na história em 4 de janeiro, data em que Michelle compartilhou o seu perfil e escreveu "terrivelmente petista. Como uma boa comunista-caviar, ama um dinheirinho". A partir dessa postagem da ex-primeira-dama, Karina afirma ter começado a receber ameaças "veladas de morte", o que levou a Polícia Civil de Pernambuco a investigar o caso.

Neste contexto, na noite de sexta-feira, Gleisi afirmou que Michelle "gosta de se fazer de santa". Segundo a presidente do PT, a ex-primeira-dama iniciou uma "violenta campanha de perseguição" contra as petistas. "Usa os métodos covardes do bolsonarismo, ameaças, falsificações e fake news para tentar calar mulheres petistas", disse.

Sem citar a deputada federal ou as influenciadoras digitais, Michelle publicou neste domingo que irá processar todos os envolvidos: "Informo que as ações judiciais cabíveis já foram iniciadas e que, diante do histórico violento da militância da esquerda, as medidas preventivas de segurança foram reforçadas", disse.


Fonte: O GLOBO