![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5C8s9E9Trjo53DIQGdXjbpyGTFzo-zFW4xObibRgXHT5VRsBhIQ4D0H3JvVL5OXIUmenvplxljW3HFq143yJFVMrp6MDnMd__uHmOjvbQxThvPZ4yhNM2Wn9NAYk8te2VQxpheOLJVasEjmxZmgGByh5goN19wmmwGbCNypfe4_L_KnXgnhxHIbdh-h5T/s16000/89398269-ctps-carteira-de-trabalho-emprego-fotos-davi-pinheiro-governo-do-ceara.webp)
A massa salarial, que é o nome técnico da soma de todos os rendimentos dos brasileiros ocupados, alcançou R$ 288,9 bilhões no trimestre encerrado em agosto, o maior valor da história em termos reais (ou seja, quando se retiram dos dados o efeito da inflação).
Esse montante representa um avanço de 2,4% na comparação com o trimestre anterior (encerrado em maio) e de 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o IBGE divulgou hoje.
Essa expansão vem na esteira da queda da taxa de desemprego, que voltou a recuar no mês passado, atingindo 7,8%, uma queda de meio ponto na comparação com o trimestre anterior. Com isso, a desocupação atingiu o menor patamar desde fevereiro de 2015.
O momento melhor para o mercado de trabalho tem a ver com o aquecimento maior que o esperado da economia em um cenário de inflação em queda. Além disso, houve um salto no valor dos benefícios sociais, o que reduz a busca por vagas e eleva a competição por funcionários.
Para o economista André Perfeito, o desempenho de agosto aponta para a possibilidade de o PIB de 2023 ter alta ainda maior do que a prevista - atualmente, o especialista prevê 3% de expansão da atividade, mas diz que pode revisar a projeção para cima se outros dados reforçarem uma economia forte.
- Chama a atenção o comportamento da massa salarial real habitual, que continua subindo e mais uma vez bate recorde - apontou. - Isso indica mais uma vez que o PIB deste ano deve avançar de maneira mais significativa.
Fonte: O GLOBO
0 Comentários