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Em uma reunião em Brasília, na tarde desta terça, ficou acordado o envio emergencial de cestas básicas e água, a intensificação das operações de combate a incêndios, além do apoio logístico, acesso a programas sociais federais e liberação de emendas parlamentares.
Os efeitos da seca na Amazônia são visíveis em grandes rios, como o Negro, Solimões, Purus, Juruá e Madeira. O nível do Negro desce 20 cm por dia, segundo o Serviço Geológico do Brasil. É o dobro do ano passado, mas menos do que nas grandes secas amazônicas de 2005 e 2010.
Fumaça de queimadas em Cacau Pirera em Iranduba (AM) — Foto: Michael Dantas / AFP
Segundo o governador, o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional se comprometeu com o envio de itens como cestas básicas e água. O Ministério do Meio Ambiente garantiu que vai intensificar o combate aos incêndios, reforçando o trabalho de bombeiros militares e brigadistas que já atuam no estado, principalmente no sul do Amazonas.
Ainda nesta terça, Wilson Lima se reunirá com os ministros Renan Filho (dos Transportes) e Silvio Costa Filho (de Portos e Aeroportos) para tratar sobre a navegabilidade nos rios Madeira, Solimões e Amazonas. Segundo estimativas do governo federal, 40% do transporte fluvial na região pode ser afetado.
O detalhamento das ações de ajuda humanitária do Governo Federal deverá ser anunciado ainda esta semana.
— O que nós estamos trabalhando é em cima do emergencial. Nosso Ministério do Meio Ambiente trabalha para combater estruturalmente o problema. Vamos trabalhando na direção de reduzir desmatamento, reduzir queimadas — disse a ministra Marina Silva.
Brigadistas combatendo o fogo em floresta de Cacau Pirera em Iranduba (AM) — Foto: Michael Dantas / AFP
Além do aporte federal, o governo do Amazonas estima investir R$100 milhões no plano de ação da Operação Estiagem 2023, que envolve 30 órgãos do governo. Entre as medidas que já estão sendo tomadas estão o apoio às famílias afetadas em áreas como saúde e abastecimento de água, bem como na distribuição de cestas básicas, kits de higiene pessoal, renegociação de dívidas e fomento para produtores rurais.
Segundo levantamento realizado pela Defesa Civil do Amazonas, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa), e divulgado nesta terça, 15 municípios das calhas do Alto Solimões, Juruá e Médio Solimões estão em situação de emergência. Outros 40 estão em estado de alerta e cinco em atenção.
Ainda segundo a Defesa Civil do Estado, a previsão é que, devido a influência do fenômeno climático El Niño, que inibe formação de nuvens de chuva, a estiagem deste ano seja prolongada e mais intensa se comparada a anos anteriores, podendo ultrapassar 50 o número de municípios afetados.
Fonte: O GLOBO
Os efeitos da seca na Amazônia são visíveis em grandes rios, como o Negro, Solimões, Purus, Juruá e Madeira. O nível do Negro desce 20 cm por dia, segundo o Serviço Geológico do Brasil. É o dobro do ano passado, mas menos do que nas grandes secas amazônicas de 2005 e 2010.
O volume de chuva na Região Norte está abaixo da média histórica, segundo uma nota conjunta deste mês do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Dos 62 municípios do estado do Amazonas, 15 estão em situação de emergência, e 59 enfrentam a seca.
— Nós temos três aspectos que são importantes para se levar em consideração nessa questão de estiagem: o primeiro deles é a questão da ajuda humanitária, o segundo são as questões de desmatamento e queimadas e o terceiro é a atividade econômica por conta da dificuldade de passagem de balsa e grandes embarcações ali pelo rio Madeira — ressaltou o governador Wilson Lima.
Dos 62 municípios do estado do Amazonas, 15 estão em situação de emergência, e 59 enfrentam a seca.
— Nós temos três aspectos que são importantes para se levar em consideração nessa questão de estiagem: o primeiro deles é a questão da ajuda humanitária, o segundo são as questões de desmatamento e queimadas e o terceiro é a atividade econômica por conta da dificuldade de passagem de balsa e grandes embarcações ali pelo rio Madeira — ressaltou o governador Wilson Lima.
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Segundo o governador, o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional se comprometeu com o envio de itens como cestas básicas e água. O Ministério do Meio Ambiente garantiu que vai intensificar o combate aos incêndios, reforçando o trabalho de bombeiros militares e brigadistas que já atuam no estado, principalmente no sul do Amazonas.
Ainda nesta terça, Wilson Lima se reunirá com os ministros Renan Filho (dos Transportes) e Silvio Costa Filho (de Portos e Aeroportos) para tratar sobre a navegabilidade nos rios Madeira, Solimões e Amazonas. Segundo estimativas do governo federal, 40% do transporte fluvial na região pode ser afetado.
O detalhamento das ações de ajuda humanitária do Governo Federal deverá ser anunciado ainda esta semana.
— O que nós estamos trabalhando é em cima do emergencial. Nosso Ministério do Meio Ambiente trabalha para combater estruturalmente o problema. Vamos trabalhando na direção de reduzir desmatamento, reduzir queimadas — disse a ministra Marina Silva.
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Além do aporte federal, o governo do Amazonas estima investir R$100 milhões no plano de ação da Operação Estiagem 2023, que envolve 30 órgãos do governo. Entre as medidas que já estão sendo tomadas estão o apoio às famílias afetadas em áreas como saúde e abastecimento de água, bem como na distribuição de cestas básicas, kits de higiene pessoal, renegociação de dívidas e fomento para produtores rurais.
Segundo levantamento realizado pela Defesa Civil do Amazonas, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa), e divulgado nesta terça, 15 municípios das calhas do Alto Solimões, Juruá e Médio Solimões estão em situação de emergência. Outros 40 estão em estado de alerta e cinco em atenção.
Ainda segundo a Defesa Civil do Estado, a previsão é que, devido a influência do fenômeno climático El Niño, que inibe formação de nuvens de chuva, a estiagem deste ano seja prolongada e mais intensa se comparada a anos anteriores, podendo ultrapassar 50 o número de municípios afetados.
Fonte: O GLOBO
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