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Reportagem do GLOBO antecipou histórias sobre funcionários homens que ligam de dentro da plataforma da estatal para as mulheres enquanto se masturbam, enviam mensagens de teor sexual nas redes sociais e tentam beijar à força trabalhadoras, além de constrangimentos no dia a dia, que configuram assédio moral.
As primeiras denúncias surgiram na imprensa quando o colunista Ancelmo Gois revelou mensagens enviadas por funcionárias da Petrobras em um grupo no WhatsApp. Algumas delas diziam que a Ouvidoria da estatal não tomava medidas eficazes para coibir os abusos.
Isso levou a empresa a atualizar procedimentos internos. Toda a apuração dos relatos passou a ser concentrada em uma única área, com a antecipação de mecanismo de proteção da vítima a partir da denúncia.
A empresa informou que, em relação à prevenção e conscientização, foram adotadas as seguintes medidas como elaboração de plano de capacitação, inclusão do tema assédio como pauta fixa como abertura nos Encontros com a Diretoria e estruturação de Diretriz e Cartilha para Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação.
“A Petrobras reafirma que não tolera nenhum tipo de violência, em especial as violências de natureza sexual e, desde o início da atual gestão, quando tomou conhecimento de casos graves de assédio ocorridos até 2022, assumiu o compromisso de identificar eventuais necessidades de melhorias nos processos de denúncia e investigação”, disse em nota.
A Petrobras não respondeu sobre quais critérios foram utilizados para determinar a punição aos agressores, sobre por qual motivo tão poucos casos foram confirmados e se as vítimas ainda trabalham na empresa.
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) disse que não esteve envolvida no processo de apuração das denúncias e terá uma reunião amanhã com representantes da Petrobras para cobrar esclarecimentos sobre por que tão poucos casos de assédio sexual foram confirmados.
A entidade quer o compromisso da empresa em permitir o acesso e a participação das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) e do sindicato nas investigações, caso a vítima considere importante.
Fonte: O GLOBO
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