Nos 90 minutos, alvinegro venceu e convenceu um adversário encardido no Nilton Santos
Por outro lado, os 90 minutos que antecederam as penalidades podem ajudar a fazer com que esse gosto amargo seja superado e dê espaço para a esperança e um gás a mais para o restante da temporada.
Ao todo, o Botafogo teve nove finalizações contra o Athletico-PR em todo jogo, sendo cinco no gol. Dessas, além, claro, do gol de Tiquinho Soares, todas as outras quatro foram chances de perigo. Uma com Eduardo, outra com Victor Sá e duas com Júnior Santos. Por outro lado, não houve nenhum chute na direção da baliza defendida por Lucas Perri.
Criar cinco chances reais de gol contra um time acostumado a jogar decisões em mata-mata e que sabe como se comportar defensivamente fora de casa, como é o Athletico-PR, é algo a ser valorizado. Mas mais do que isso, a estratégia do alvinegro em atacar com muitos jogadores e não permitir que os paranaenses levassem perigo deu certo. O que não deu foi a pontaria, também durante o jogo, mas mais na marca do cal.
— Conseguimos criar espaços com as nossas movimentações, com boas entradas em profundidade. Servimos bem, tivemos várias situações de jogo aéreo, cumprimos o que era o plano do jogo. Conseguimos fazer o que queríamos, mas não queríamos ir para os pênaltis.
Ao todo, o Botafogo teve nove finalizações contra o Athletico-PR em todo jogo, sendo cinco no gol. Dessas, além, claro, do gol de Tiquinho Soares, todas as outras quatro foram chances de perigo. Uma com Eduardo, outra com Victor Sá e duas com Júnior Santos. Por outro lado, não houve nenhum chute na direção da baliza defendida por Lucas Perri.
Criar cinco chances reais de gol contra um time acostumado a jogar decisões em mata-mata e que sabe como se comportar defensivamente fora de casa, como é o Athletico-PR, é algo a ser valorizado. Mas mais do que isso, a estratégia do alvinegro em atacar com muitos jogadores e não permitir que os paranaenses levassem perigo deu certo. O que não deu foi a pontaria, também durante o jogo, mas mais na marca do cal.
— Conseguimos criar espaços com as nossas movimentações, com boas entradas em profundidade. Servimos bem, tivemos várias situações de jogo aéreo, cumprimos o que era o plano do jogo. Conseguimos fazer o que queríamos, mas não queríamos ir para os pênaltis.
Queríamos resolver no tempo normal, fizemos muito por isso. Percebemos que o Athletico ditou o jogo num ritmo mais baixo antes de sofrer o gol, tentamos desde o início ir para cima, tentar marcar. Não conseguimos conseguir nosso objetivo.
Deveríamos ter feito as oportunidades que tivemos. O domínio foi claro, tivemos chances. É natural que o Athletico fosse menos vezes para frente porque estávamos em cima — afirmou o técnico Luís Castro.
Estatísticas de Botafogo x Athletico-PR
Botafogo | Athletico-PR | |
9 | Chutes | 5 |
5 | Chutes a gol | 0 |
62% | Posse de bola | 38% |
450 | Passes | 283 |
81% | Precisão de passe | 71% |
Antes uma equipe que aparentava só conseguir jogar de uma maneira, onde não mantém a posse da bola e prefere ataques velozes e verticais, o time de Luís Castro mostra, mais uma vez e contra um adversário acostumado a acumular bons resultados nas últimas temporadas, que consegue se adaptar melhor ao que pedem adversários, partidas e circunstâncias.
Não se sabe como os jogadores do Botafogo irão digerir a dura eliminação. Mas se o time conseguir continuar mostrando a variedade tática que tem apresentado e o futebol que jogou contra um bom Athletico-PR, a tendência é que a queda na Copa do Brasil seja superada rapidamente e o time siga em alto nível para brigar pela Sul-Americana e pelo Brasileirão.
Não se sabe como os jogadores do Botafogo irão digerir a dura eliminação. Mas se o time conseguir continuar mostrando a variedade tática que tem apresentado e o futebol que jogou contra um bom Athletico-PR, a tendência é que a queda na Copa do Brasil seja superada rapidamente e o time siga em alto nível para brigar pela Sul-Americana e pelo Brasileirão.
Fonte: O GLOBO
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