Dos oito parlamentares, sete votaram a favor. Um deputado não estava presente na sessão

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do novo arcabouço fiscal na noite de terça-feira (24). Em linhas gerais, a proposta substitui o "teto de gastos". Dos oito parlamentares da bancada amazonense, sete votaram a favor.

Um deputado não estava presente na sessão.

Nesta quarta-feira (23), a Câmara dos Deputados realiza uma nova votação. Desta vez, para analisar as alterações no texto.

Após a conclusão da votação na Câmara, o texto seguirá para análise no Senado.

Veja como cada parlamentar da bancada do Amazonas votou:

SIM

Adail Filho (Republicanos)
Fausto Júnior (União Brasil)
Saullo Vianna (União Brasil)
Sidney Leite (PSD)
Amom Mandel (Cidadania)
Cap. Alberto Neto (PL)
Átila Lins (PSD)

O deputado Silas Câmara (Republicanos) não estava presente na sessão.

Votação

O placar foi amplo, de 372 votos favoráveis e 108 contrários. O novo marco fiscal consta em um projeto de lei complementar, que requer um placar mais modesto.

Como funcionaria o arcabouço fiscal?

O arcabouço fiscal limita os gastos do governo e coloca regras para o crescimento das despesas nos próximos anos. O texto prevê:

  • que seja feita a avaliação bimestral de receitas e despesas;
  • que o crescimento dos gastos públicos fica limitado a 70% do crescimento da arrecadação do governo, caso a meta seja cumprida (exemplo: se a arrecadação subir 2%, a despesa poderá aumentar até 1,4%);
  • que o crescimento dos gastos públicos fica limitado a 50% do crescimento da arrecadação do governo, caso a meta não seja cumprida (exemplo: se a arrecadação subir 2%, a despesa poderá aumentar até 1%);
  • que mesmo que arrecadação do governo cresça muito, será necessário respeitar um intervalo fixo no crescimento real dos gastos, variando entre 0,6% e 2,5%, desconsiderando a inflação do período.;
  • Sobre o intervalo fixo, confira um exemplo na imagem abaixo, levando em consideração que os gastos do governo fossem de R$ 700 em um cenário com inflação de 5%.




Entenda o arcabouço fiscal em números — Foto: g1

Fonte: G1/AM