Colisões que vitimaram Eduarda Romano da Silva, de 21 anos, foram descritas pela polícia como uma 'catastrófica série de eventos'; parentes da vítima arrecadaram dinheiro para translado

A família de Eduarda Romano da Silva, de 21 anos, conseguiu arrecadar o dinheiro necessário para o translado do corpo da jovem para o Brasil. No entanto, os parentes ainda aguardam a liberação dos restos mortais da vítima de dois acidentes acontecidos em sequência na cidade americana de Marietta, no estado da Geórgia.

Salmo Vieira, tio de Eduarda, disse ao GLOBO que o corpo de sua sobrinha segue sem liberação e previsão de chegada ao Brasil. A família já dispõe dos US$ 30 mil (equivalente a R$ 151,2 milhões) para o transporte até a cidade goiana de Itaguari, situada a 104 km de Goiânia. O valor foi arrecadado por meio de uma vaquinha online.

O tio de Eduarda explicou que a família está em contato com as autoridades americanas, mas a demora para a liberação do corpo deve-se a "um processo burocrático".

'Catastrófica série de eventos'

O acidente que matou Eduarda foi descrito pela polícia da Geórgia como o resultado de uma 'catastrófica série de eventos'. O carro da jovem foi atingido por outro veículo na Rodovia Interestadual 75, na cidade de Marietta. Nessa primeira colisão, ela não ficou ferida gravemente e conseguiu deixar o carro. Logo em seguida, no entanto, Eduarda foi atingida fatalmente por um terceiro motorista.

Ela não foi a única vítima do acidente. Victor Parra, de 59 anos, que estava no primeiro carro a bater no veículo da brasileira, também morreu após a segunda batida. O motorista do carro que provocou a colisão final é David West, de 72 anos, que teve apenas ferimentos leves.

Antes do acidente, por volta das cinco horas da manhã, Eduarda decidiu parar o carro após perceber que tinha um pneu furado:

— Ela parou no acostamento esquerdo. Infelizmente, ele não é largo o suficiente naquela área específica para que um veículo saia da rodovia — disse, ao canal WSB-TV, o policial Chuck McPhilany, do Departamento de Polícia da Geórgia — Um segundo motorista (Victor Parra) foi arrancado do veículo e também foi atropelado. Foi uma catastrófica série de eventos.

Outras colisões que não deixaram mortos nem feridos graves também aconteceram por conta do acidente, totalizando cinco carros envolvidos no episódio.


Fonte: O GLOBO