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A italiana Enel fechou um acordo com a China Southern Grid Co. (CSGI) para vender seus ativos no Peru, em um movimento para reduzir seu endividamento.
A companhia, que tem sede em Roma, vendeu as operações de sua distribuidora peruana por cerca de US$ 2,9 bilhões, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira. O valor da empresa para esses ativos é de aproximadamente US$ 4 bilhões, disse a Enel.
A transação está alinhada ao mais recente plano de negócios da companhia, e que prevê uma reorganização da presença geográfica da Enel, reduzindo dívidas que subiram a perto de US$ 65 bilhões no fim de 2022.
A estratégia inclui a venda de outros ativos — na Argentina, também na América Latina, e na Romênia, na Europa — avaliados em € 21 bilhões. Em paralelo, a companhia volta suas atenções a seus seis principais mercados, incluindo Itália, Estados Unidos e Brasil.
A estimativa é que a venda da distribuidora peruana permita uma redução de € 3,1 bilhões da dívida em 2023, com impacto positivo na receita líquida de aproximadamente € 500 milhões, informa o comunicado.
A saída da Enel do Peru, no entanto, ainda não está completa, já que a companhia mantém uma operação na área de geração de energia no país — com mais de 2 GW de capacidade instalada, sendo metade disso vinda de fontes renováveis — e que permanece à venda.
As operações de geração e distribuição de energia da companhia no Peru alcançam mais de 1,5 milhão de clientes, de acordo com dados do site da Enel.
A transação, de outro lado, pode impulsionar a presença da CSGI na América Latina, após a chinesa ter adquirido uma fatia de 28% na empresa de energia chilena Transelec. A região se tornou chave para companhias da China que buscam mercados alternativos em meio ao aumento da pressão e escrutínio sobre operações de empresas do país asiático em Europa e Estados Unidos.
Fonte: O GLOBO
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