Pedro Rodrigues Filho foi assassinado por homens de capuz, que dispararam diversas vezes contra ele

Quatro dias antes de ser assassinado, o serial killer Pedro Rodrigues Filho, mais conhecido como Pedrinho Matador, revelou que estava na cidade de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. 

O homem de 68 anos, que chegou a ser réu por 71 homicídios – e confessou a autoria de mais de 100 –, estava em liberdade há cinco anos e saía de casa, no bairro Ponte Grande, quando foi surpreendido por uma emboscada. Baleado diversas vezes por homens de capuz, morreu no local, neste domingo. Os criminosos fugiram de carro.

A informação foi dada pelo próprio Pedrinho Matador em uma rede social. Em vídeo compartilhado no TikTok, em 1º de março, ele afirmou que estava na cidade de Mogi das Cruzes e convidou seus seguidores para uma live que faria naquele mesmo dia.

— Pessoal, hoje às 20h vai ter uma live, espero que vocês todos venham participar, vou fazer o possível para poder participar. Porque a doutora Isa, que é minha escritora, ela se encontra lá na Baixada [Santista], e eu me encontro em Mogi [das Cruzes]. vou fazer de tudo para participar, mesmo de longe — disse Pedrinho.

Vida marcada por crimes brutais

Pedrinho Matador é considerado um dos mais impiedosos assassinos em série do Brasil. Entre as vítimas, além do próprio pai, estão vários detentos – presos que dizia ter matado porque "não ia com a cara" ou porque "roncava demais". 

Carregava uma tatuagem que dizia: "Mato por prazer". Ele foi preso pela primeira vez em maio de 1973, quando tinha 19 anos, e só saiu em 2007. Em 2011, foi preso de novo, e acabou libertado de vez em 2018.

O serial killer chegou a ser réu por 71 homicídios – e confessou a autoria de mais de 100 –, estava em liberdade há cinco anos e saía de casa, no bairro Ponte Grande, quando foi surpreendido por uma emboscada. Baleado diversas vezes por homens de capuz, morreu no local. Os criminosos fugiram de carro.

Pedrinho vinha sendo ativo nos últimos anos nas redes sociais, onde se definia como "ex-Pedrinho Matador" e divulgava uma autobiografia de nome "Não sou um monstro". Dizia ser "criador de conteúdo digital". No sábado, menos de 24 horas antes de sua morte, publicou um vídeo onde, de forma descontraída, disputava uma partida de sinuca.


Fonte: O GLOBO