De acordo com a PM, "Loirinho" era o verdadeiro alvo dos criminosos que mataram o cantor sertanejo por engano com mais de 20 tiros

Durante uma operação da Secretaria de Segurança Pública (SSP- AM), um homem identificado apenas como "Loirinho", foi preso em Manaus. De acordo com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), o homem era o verdadeiro alvo dos criminosos que assassinaram o cantor sertanejo Igor Moreira.

As investigações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) apontaram que Igor foi executado por engano com mais de 20 tiros, no dia 4 de janeiro, em Manaus.

Durante depoimento, os três suspeitos, que já foram presos, contaram à polícia que o verdadeiro alvo do assassinato era "Loirinho", um desafeto de Jânio Pacheco de Sales, de 36 anos, conhecido como “Pica-pau”, apontado como mandante do crime e preso no dia 8 de fevereiro.

O capitão da PM Paulo Furtado apontou que "Loirinho" foi um dos presos da operação da SSP-AM em combate as manifestações, por meio de queima de fogos, que teriam sido planejadas como forma de celebração de uma organização criminosa.

"Ele que era alvo, invés do cantor que foi confudido. Esse 'Loirinho' foi o alvo que tinha sido decretado pela facção inimiga", disse o PM.

Relembre o caso


Cantor sertanejo Igor Moreira — Foto: Arquivo da família

Igor Moreira foi assassinado na noite do dia 4 de janeiro deste ano, quando chegava à casa da sogra, no bairro Colônia Santo Antônio, Zona Norte de Manaus. No momento do crime, o cantor estava acompanhado da noiva e do enteado.

De acordo com o depoimento da noiva à polícia, o cantor foi abordado por suspeitos que estavam em um carro branco. A mulher relatou que o atirador seguiu o sertanejo até a casa exigindo uma bolsa e uma arma.

Em depoimento, três suspeitos confessaram que receberam a ordem para matar um desafeto de "Pica-Pau", mas logo após o crime foram informados de que mataram o homem errado.

Após investigação e com quatro presos por suspeita de participação na morte do cantor, a Polícia Civil do Amazonas considera o caso "elucidado".

Fonte: G1/AM