Policiais civis cumpriram mandado de reintegração de posse no parque ecológico, quinta-feira (12).

Pessoas que ocuparam o Parque Ecológico Turístico do Careiro, no Amazonas, de forma clandestina vendiam lotes de terra a R$ 1,5 mil, segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). Policiais cumpriram o mandado de reintegração de posse do local, quinta-feira (12).

De acordo com a 34ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) do Careiro (distante 88 quilômetros de Manaus), o parque ecológico foi invadido na madrugada do dia 9 de janeiro, "de forma violenta e clandestina".

O delegado David Jordão, que está respondendo pela unidade policial, informou que a área estava sendo ocupada, inicialmente, por um grupo de aproximadamente 40 pessoas.


Policiais cumpriram mandado de reintegração de posse no Parque Ecológico Turístico do Careiro, no Amazonas — Foto: Divulgação/PC-AM

No entanto, no decorrer dos dias, foram contabilizados mais de 300 invasores, e outras pessoas não paravam de chegar ao local. "Alguns ocupantes vendiam terrenos, supostamente, por R$ 1.500 mil", destacou a Polícia Civil.

Policiais civis e militares cumpriram o mandado de reintegração de posse por volta das 15h de quinta-feira. Eles contaram com o apoio das secretarias municipais de assistência social, saúde e infraestrutura.

O mandado foi expedido pelo juiz Rivaldo Matos Norões Filho, da Vara Única da Comarca de Careiro Castanho.

"Imediatamente foi realizado um levantamento de investigação no local, e constatou-se a veracidade dos fatos, porém, foram identificadas 300 pessoas na área e com diversas marcações delimitando lotes", afirmou o delegado.

Segundo a Polícia Civil, a desocupação ocorreu de forma pacífica e sem intercorrências.

Investigação

O delegado informou que as investigações continuam. A polícia apurar os crimes de estelionato relacionados à venda de terreno.

Os policiais também tentam identificar os suspeitos, já que, com a chegada da polícia, alguns deles conseguiram fugir do local.

Será aberto um Inquérito Policial (IP). Ninguém foi preso.

Fonte: G1/AM