Manifestação de motoristas e apoiadores de Bolsonaro teve início após vitória de Lula

Porto Velho, RO - Caminhoneiros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciaram na noite deste domingo (30) bloqueios em estradas em protesto ao resultado das eleições, que teve Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vencedor para o cargo de presidente.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) confirmou ter sido registrado até o momento bloqueios ou aglomerações em vias de 15 estados e do Distrito Federal. Há pelo menos 94 bloqueios em todo o país.

A corporação não informou quantas ocorrências em cada um dos estados. Houve ou estão em andamento protestos no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em Minas Gerais, São Paulo, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, no Pará, no Acre, no Amazonas e no Distrito Federal.

Os caminhoneiros foram importante base de Bolsonaro em 2018, mas o apoio da categoria refluiu nos últimos anos, principalmente com o aumento no preço dos combustíveis. Recentemente, o presidente anunciou a antecipação do auxílio pago aos profissionais autônomos, o que foi visto como uma tentativa de impulsionar a campanha pela reeleição entre o grupo.

Vídeos que circulam na internet mostram pneus pegando fogo na via. Em um deles, é possível ouvir o hino nacional ao fundo.

No Telegram, um grupo chamado "Caminhoneiros e Agro pelo Brasil" reúne cerca de 890 pessoas. Em algumas mensagens, usuários mencionam o artigo 142 da Constituição Federal, comumente citado por apoiadores do atual presidente para defender a hipótese da legalidade de um golpe. "Dia de Finados já queremos que tenham tido a intervenção militar", escreveu um dos integrantes na noite deste domingo.

A descrição do grupo diz que a ideia é "fazer o maior protesto da história desses planeta". "Não aceitamos a covardia que foi feita com o povo trabalhador brasileiro, nós que contribuímos muito para o funcionamento do país, não podemos mais ser tratados como lixo", diz o texto.

O deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, disse em nota oficial que os caminhoneiros não irão parar para protestar contra o resultado das eleições.

A categoria "não participa e nem participará de nenhum movimento de paralisação ou bloqueio de rodovias para protestar e questionar o resultado das eleições que elegeu o candidato Luiz Inácio Lula da Silva como novo Presidente do Brasil", afirmou.

No estado de São Paulo são pelo menos nove focos de manifestação em rodovias registradas no período da tarde, segundo a PRF e a empresa CCR.

Em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), a rodovia Anhanguera está com uma faixa da pista e o acostamento interditados no km 312 no início da tarde, causando congestionamento de pelo menos três quilômetros devido à manifestação dos caminhoneiros.

Já no Rio de Janeiro, o bloqueio da rodovia Presidente Dutra em Barra Mansa, no sul do estado, teve início antes da 1h, de acordo com a concessionária CCR RioSP. Às 10h13, a manifestação ainda interrompia os dois sentidos da via na altura do km 281, com registro de congestionamento de dez quilômetros no sentido sul e de 18 quilômetros no sentido norte.

A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal estavam no local da manifestação, segundo a concessionária. A empresa afirma que implantou uma operação de contingência no km 303 da pista, em Resende (RJ), no sentido Rio de Janeiro.

"Equipes da concessionária estão desviando o tráfego para o retorno, evitando que o motorista que está em viagem fique parado no congestionamento provocado pela manifestação", diz em nota.

Não há registro de outros atos no trecho de São Paulo da Dutra, acrescenta a CCR RioSP.

Segundo boletim da PRF, às 12h55, as estradas federais que cruzam o Rio de Janeiro têm cinco pontos de interdição. Três deles são na Dutra, que liga o Rio a São Paulo. Os outros dois são na BR-101, na altura de Angra dos Reis, e na BR-116, em Teresópolis.

Apenas em Barra Mansa, diz a PRF, há o envolvimento de caminhoneiros e tem interdição total da pista. No município, há dois bloqueios, um deles feito por populares.


Grupo de caminhoneiros bolsonaristas fecha a rodovia Presidente Dutra, que ligar Rio a São Paulo, após vitória de Lula na eleição presidencial; bloqueio ocorre na altura da cidade de Barra Mansa nos dois sentidos - Reprodução/TV Globo

Os bloqueios em Angra dos Reis e Teresópolis também são feitos por populares e têm interdição parcial da pista. Em Queimados, na região metropolitana, há uma concentração de pessoas, mas ainda sem bloqueio, segundo a PRF.

A manifestação na Presidente Dutra provoca reflexos até para quem ainda está distante do ponto da manifestação. É o caso da servidora pública Maria Luiza Cruz, 34.

Ela passou o fim de semana no Rio, onde trabalhou como mesária nas eleições, e tentava retornar para São Paulo de ônibus, onde mora. A passagem já estava comprada para uma viagem às 7h30, mas acabou cancelada em razão da manifestação dos caminhoneiros.

"Acabei de cancelar minha passagem e estou vendo quanto está custando o bilhete de avião", relatou.

Os reflexos já são vistos também na indústria. O polo automotivo da Stellantis em Porto Real (RJ) suspendeu a produção na manhã desta segunda, em decorrência das manifestações que interromperam o tráfego na rodovia que dá acesso ao complexo industrial, impedindo a chegada de funcionários e peças.

A fábrica, que fica perto da via Dutra, na região de Resende (RJ), produz motores e automóveis das marcas Citroën e Peugeot e emprega cerca de 1.800 pessoas.

A empresa diz estar pronta para retomar as atividades quando as condições logísticas permitirem.

Já o abastecimento de alimentos, segundo a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), não foi afetado por ora. O entreposto na Vila Leopoldina, bairro da zona oeste, afirma que está normal a chegada de frutas, legumes e outros alimentos.

"Na manhã desta segunda-feira, não houve impactos ou reflexos dos bloqueios nas rodovias. A movimentação e o abastecimento continuam normais", disse a companhia, em nota.

ESTRADAS COM MANIFESTAÇÕES EM MINAS NO ESPÍRITO SANTO

Em Minas Gerais, há interdição no entroncamento das BRs 262 e 116 em Manhuaçu, na zona da mata.

A 262 faz a ligação do Mato Grosso do Sul ao Espírito Santo. A 116 percorre a região leste do país do nordeste ao sul.

Os caminhoneiros no local, porém, permitem a passagem de veículos de passeio, ambulâncias, ônibus e cargas perecíveis. Há congestionamento no local, conforme a Polícia Rodoviária Federal.

Ao menos até o momento, conforme informações da corporação, esse é o único ponto de protesto dos caminhoneiros em Minas Gerais, que tem a maior malha rodoviária do país.

A 262 faz a ligação de Mato Grosso do Sul ao Espírito Santo. A 116 percorre a região leste do país do Nordeste ao Sul.

Os caminhoneiros no local, porém, permitem a passagem de veículos de passeio, ambulâncias, ônibus e cargas perecíveis. Há congestionamento no local, conforme a Polícia Rodoviária Federal.

A primeira interdição total de estrada no Espírito Santo ocorreu no início da tarde. Conforme a PRF, caminhoneiros fecharam a BR-101 no quilômetro 247, município de Serra. A interdição começou por volta das 14h30.

Caminhoneiros fazem churrasco após montar bloqueio na rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio; apoiadores de Bolsonaro se instal Mauro Pimentel - 31.out.2022/AFPMAIS

MANIFESTAÇÕES EM MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL

Em Mato Grosso, manifestantes apoiadores de Bolsonaro interditavam a BR-163 em seis pontos.

A concessionária Rota do Oeste, que administra a rodovia, confirmou em balanço às 5h27 o fechamento nos seguintes pontos: Nova Mutum, na altura do km 594, sentido sul; Lucas do Rio Verde, no km 691; Sorriso, km 746; Sinop, no km 835; Cuiabá, no km 395 e Várzea Grande, no km 524.

Segundo a concessionária, também houve bloqueio em Rondonópolis na altura do km 119, mas a via foi liberada.

A rodovia é uma importante rota de transporte para produtos do agronegócio de Mato Grosso em direção aos portos do Arco Norte, como o de Miritituba, em Itaituba, no Pará.

"A concessionária segue acompanhando, sem interferência, as manifestações com foco na segurança viária. As equipes operacionais da Rota do Oeste estão sinalizando o final da fila, como forma de evitar acidente", afirmou a Rota do Oeste, em nota, destacando que o seu papel é apenas de monitoramento.

A reportagem procurou a Secretaria de Segurança de Mato Grosso, mas não conseguiu contato. A Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso também foi procurada, mas não respondeu imediatamente.

No vizinho Mato Grosso do Sul a BR-163 apresenta maior número de manifestações de caminhoneiros bolsonaristas, diz a PRF. São cinco pontos: km 614, em São Miguel do Oeste, km 679, em Rio Verde de Mato Grosso, km 767, em Coxim, km 490, em Campo Grande e km 550 em Bandeirantes.

Foram registrados protestos também no km 11 da BR-060, em Chapadão do Sul, e 383 da BR-262, em Terenos. A PRF não informou se alguns dos trechos já foram liberados pelos motoristas.

PARALISAÇÃO EM ESTRADAS NO SUL DO PAÍS

Santa Catarina registrou 18 pontos de bloqueios em rodovias estaduais. Os atos iniciaram ainda na noite de domingo, após o resultado nacional da eleição, e se ampliaram em diversas regiões do estado. A cúpula da Segurança Pública do Estado agendou reunião para início da tarde para avaliar ações de liberação dos trechos interditados.

Pelo menos nove pontos de bloqueios foram na BR-101, principal rodovia que corta o litoral do estado de norte a sul. Em Palhoça, na Grande Florianópolis, manifestantes queimaram pneus e bloquearam a rodovia nos dois sentidos. Os manifestantes se aglomeram em frente à loja da Havan e se recusam a deixar o local.


Vista aérea de protesto de apoiadores de Bolsonaro, que bloqueou a rodovia BR-101, na região metropolitana de Florianópolis, Santa Catarina - Anderson Coelho/AFP

Em vídeo que circula pela internet, os manifestantes dizem não reconhecer o resultado das urnas e pedem intervenção militar. A PRF informou que tenta negociar saída dos manifestantes de forma pacífica.

No Rio Grande do Sul, a PRF local contabilizou 15 bloqueios em curso em rodovias federais às 12h30.

As rodovias afetadas são BR-290 (em Pantano Grande), BR-386 (em Nova Santa Rita, Sarandi e Iraí), BR-116 (dois bloqueios em Vacaria), BR-470 (Garibaldi, Nova Prata e Bento Gonçalves), BR-392 (Pelotas), BR-285 (Lagoa Vermelha, Ijuí, Entre Ijuís e São Luiz Gonzaga) e BR-158 (Panambi).

Dois bloqueios na BR-386 - em Nova Santa Rita e Sarandi —são do tipo "pare e siga", mantendo o fluxo lento de veículos. Na BR-158, em Panambi, e na BR-392, em Pelotas, os caminhões foram parados e direcionados a postos de gasolina.

PROTESTOS DE CAMINHONEIROS NO NORTE DO PAÍS

No estado do Pará são cinco pontos com manifestação monitorados pela PRF. No km 575 da BR-163, em Trairão, os manifestantes interditaram a pista nos dois sentidos impedindo a passagem de veículos. Interdição total também no km 14 da BR-010, em Dom Eliseu.

Em Santarém, no km 986 da BR-163, os manifestantes autorizam apenas a passagem de veículos de emergência e viaturas policiais. Também há manifestação em Novo Progresso, com trânsito lento.

No Amazonas, há um ponto da Transamazônica (BR-230) bloqueado na altura do km 430. A informação é da PRF no estado, que não deu detalhes sobre a extensão do bloqueio, sobre os impactos para a região e sobre o que vem sendo feito para liberação da via.

No início da tarde, um novo protesto foi realizado na BR-174 em Manaus. Apoiadores do presidente Bolsonaro ocuparam o local com bandeiras, e caminhoneiros passaram a interditar a rodovia.

Já no Acre, a PRF tratou como "pacífica" uma interdição de rodovia e disse apenas "observar" e "aguardar" a movimentação.

A interdição ocorre no km 298 da BR-317, em Brasileia, a 230 km da capital Rio Branco. Segundo a PRF, o "movimento pacífico" interditou parcialmente a rodovia. A polícia não diz quantos são os veículos e manifestantes.

MOVIMENTO SE DIVIDE E LIDERANÇAS PEDEM FIM DE BLOQUEIOS

Caminhoneiro autônomo e diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer diz que a manifestação dos motoristas é antidemocrática e não defende os interesses da categoria.

"A pauta que está sendo discutida agora não é uma pauta dos trabalhadores do transporte, não é uma pauta econômica. A pauta econômica que deve ser mantida e levada, independente do governo".

Presidente da ANTB (Associação Nacional de Transportes do Brasil), José Roberto Stringasci afirma que as ações que culminaram nos bloqueios das rodovias não foram organizadas por entidades que representam os caminhoneiros.

Segundo ele, a ação é organizada por pessoas que não participam da categoria e que estão obrigando os caminhões e pararem na pista.

"Não necessariamente é o caminheiro que está parando. Eles estão parados por causa dos bloqueios. Existem alguns caminhoneiros que estão apoiando. Mas não é a categoria no geral que está fazendo. É um ou outro motorista que está participando", diz Stringasci.

LISTA DE RODOVIAS PELO PAÍS COM BLOQUEIOS

Segundo relatório atualizado pela CCR às 14h05

  • Rodovia Presidente Dutra (liga RJ e SP): bloqueio na altura de Barra Mansa, no km 281, em ambos os sentidos; reflexos: pista sentido Rio de Janeiro: 18 km de retenção; pista sentido São Paulo: 10 km de retenção na Via Dutra

  • Anhanguera (SP-330): Situação: pista bloqueada nos dois sentidos na cidade de Limeira (SP). Há 4 km de retenção nos dois sentidos
  • SP 340 (km 156): Em Mogi Mirim, trecho bloqueado nos dois sentidos
  • SP 344 (km 223): Em São João da Boa Vista, bloqueado nos dois sentidos, com 100 metros de retenção
  • BR-163 (Mato Grosso do Sul): Pontos totalmente bloqueados. Há retenção nos seguintes pontos: Campo Grande (kms 466, 487 e 490); Bandeirantes (km 550, com1 km de congestionamento nos dois sentidos), São Gabriel do Oeste (km 614), Rio Verde de Mato Grosso (km 679, com1 km de congestionamento nos dois sentidos), Pedro Gomes (km 767), Caarapó (km 206), Dourados (km 256), Mundo Novo (km 0). Em Campo Grande, no km 466, 3 km de congestionamento no sentido no norte, 1 km no sentido sul. No km 490, 6 km de congestionamento no sentido norte, e 2 km no sentido sul
  • BR-101 (Santa Catarina): Pontos totalmente bloqueados nos seguintes trechos: Imbituba (km 282), Tubarão (km 341), Içara (km 379), Maracajá (km 401), Santa Rosa do Sul (km 445). Em média há 3 km de retenção
Rodovias estaduais do Paraná com bloqueios totais

Segundo o Batalhão de Polícia Rodoviária, no início da tarde:

  • PR-182, km 484, trevo de acesso a Realeza, com pneus incendiados
  • PR-412, km 10, em Guaratuba, com caminhão e pneus
  • PR-170, em Bituruna, caminhão e pneus
  • PR-466, km 100, em Jardim Alegre, veículos fluindo pelas laterais
  • PR-092, km 304, em Joaquim Távora, veículos fluindo pelas laterais
  • PR-281, Chopinzinho, cerca de 50 pessoas bloquearam a rodovia e colocaram fogo em pneus

Outras sete rodovias estaduais têm bloqueios parciais

  • Rodovias do Rio Grande do SulBR 290 (km 77) Gravataí, bloqueio total; (km 213) Pantano Grande, bloqueio total; (km 26) Santo Antônio da Patrulha; (km 78) em Gravataí, sentido crescente, com bloqueio; km 22, Santo Antônio da Patrulha bloqueio total
  • BR 386 (km 435) em Nova Santa Rita, bloqueado novamente (para e siga); km 412 em Triunfo bloqueio parcial (sentido norte)
  • BR 116 (km 41 e 44) em Vacaria bloqueio total
  • BR 470, (km 225), em Garibaldi; (km 159 e 162), em Nova Prata; km 209, em Bento Gonçalves, todas com bloqueio total
  • BR 392 (km 66), em Pelotas bloqueio parcial (caminhões são direcionados para dentro do pátio do posto); km 117, em Canguçu bloqueio total
  • BR 386 (km 136) em Sarandi bloqueio total (pare e siga); km 6, em Iraí bloqueio total; (km 112), em Constantina bloqueio total
  • BR 285 (km 199), em Lagoa Vermelha bloqueio total
  • BR 470 (km 10) em Barracão bloqueio total
  • BR 153 (km 53), Erechim - bloqueio total com liberação alternada cada 30 min
  • BR 285 (km 181), Carazinho (Trevo da Bandeira) bloqueio total
  • BR 287 (km 282), em São Pedro do Sul bloqueio total
  • BR 285 (km 460), em Ijuí, acesso a Cruz Alta – bloqueio total - trânsito fluindo pelas alças
  • BR 285 (km 496) em Entre-Ijuís - bloqueio total (veículos desviando pelo pátio do posto de combustível, filas) e (km 564) em São Luiz Gonzaga bloqueio total em trevo de acesso secundário à cidade
  • BR 158 (km 158) em Panambi bloqueio parcial
  • BR 290 (km 575), em Alegrete bloqueio parcial (só passam carros) e km 720, em Uruguaiana bloqueio total

Outras rodovias

  • BR-060 (Goiás): em dois trechos em Anápolis, no km 101, com pistas totalmente interditadas;
  • BR-153 (Goiás): Itumbiara, km 703, com pistas totalmente interditadas;
  • BR-153 (São Paulo): Em São José do Rio Preto, no km 51, interdição nos dois sentidos da pista por volta das 6h. Pista foi totalmente liberada por volta de 8h.
  • BR-040 (Distrito Federal): Em Cristalina, no entorno do DF, no km 94, com trânsito fluindo lentamente.
  • BR-040 (Goiás): Em Luziânia, no km 19.
  • BR-020 (Bahia): Luiz Eduardo Magalhães, houve bloqueio durante a noite de domingo. Segundo a PRF bloqueio foi encerrado às 2h da manhã.

Fonte: Folha de São Paulo